Levar um ente querido para uma casa de repouso é uma decisão importante, cheia de implicações emocionais e práticas. É momento pode ser desafiador tanto para os idosos quanto para suas famílias, por isso, requer uma abordagem sensível, empática e um planejamento adequado, garantindo que o idoso se sinta incluído no processo e confortável com a decisão.
Neste artigo abordaremos as melhores práticas para suavizar essa transição, destacando como envolver o idoso no processo e enfrentar aspectos emocionais e práticos. Ao final, apresentamos um resumo com os principais passos para facilitar a mudança.
Por que a transição é desafiadora?
Mudanças de residência costumam trazer sentimentos de insegurança, medo e até mesmo resistência. Para os idosos, deixar um ambiente familiar pode ser ainda mais complicado, já que envolve desapego e adaptação a uma nova rotina, afinal, estão saindo de um local onde, geralmente, detinham o poder de decisão sobre tudo, sua independência, etc.
Segundo especialistas, o sucesso dessa transição depende de dois fatores principais:
- Envolvimento ativo do idoso no processo.
- Preparação emocional e prática para a nova realidade.
Passos para envolver o idoso na decisão
- Converse honestamente sobre a necessidade da mudança
Explique os motivos para a mudança, como questões de saúde, segurança ou a busca por mais interação social. Mantenha a comunicação aberta, respondendo todas as dúvidas e preocupações. - Apresente as opções e visite instituições juntos
Mostre que o idoso tem voz na escolha da nova casa. Realize visitas presenciais para avaliar a estrutura, o atendimento e o ambiente. Assim, ele poderá formar uma opinião baseada em sua experiência. - Enfatize os benefícios da casa de repouso
Destaque pontos positivos, como maior segurança, mantenimento da independência e a oportunidade de participar de atividades sociais. Muitos idosos podem se animar ao descobrir as possibilidades de novos hobbies e amizades. - Inclua o idoso no planejamento da mudança
Permita que ele decida o que levar para o novo espaço, como móveis, fotos ou objetos sentimentais. Isso ajuda a criar um ambiente que se assemelhe ao lar anterior, minimizando o impacto emocional.
Preparação emocional para a mudança
O lado emocional da transição é, muitas vezes, mais complexo do que os aspectos práticos.
Como mencionamos acima, é muito difícil saber que haverá uma mudança, que ela está sendo decidida por seus familiares, mas que se terá que deixar seu lar para morar com desconhecidos. Essa mudança é difícil principalmente quando se sai da própria casa, por questões de apego, claro, mas também por medo de não ter mais independência.
Embora já se tenha a certeza que o melhor é a mudança para uma casa de repouso, acolha as emoções do idoso, seja alegria, tristeza, medo ou ansiedade e seja compreensivo.
É um momento em que toda a rede de apoio familiar precisa estar junto para garantir uma boa transição. É importante participar da nova rotina. Se, por acaso, o acolhimento e a rede de apoio não forem suficientes para garantir a melhor transição possível, busque apoio profissional.

Por fim, estimule o idoso a criar novos laços na casa, a participar das atividades da casa, fazer amigos. Adquirir o senso de pertencimento ao participar da vivência da casa reduz a sensação de isolamento e abandono que muitos sentem.
Aspectos práticos da transição
Para além dos aspectos psicológicos e emocionais, para tornar a mudança tranquila e organizada, é importante cuidar, também, de detalhes logísticos e burocráticos.
- Planejamento financeiro: verifique se os custos da casa de repouso estão dentro do orçamento familiar e informe-se sobre contratos e cláusulas de serviço.
- Documentação e saúde: veja quais documentos são necessários e garanta que o idoso tenha acompanhamento médico regular durante a transição.
- Organização da mudança: planeje com antecedência o transporte dos itens do idoso e organize o novo espaço para que seja acolhedor e funcional.
- Ajuste à rotina da nova casa: auxilie o idoso a se adaptar à rotina da casa de repouso, respeitando seus horários, atividades e preferências.
Revisão do passo a passo
| Passo | Descrição | Objetivo |
|---|---|---|
| Conversar abertamente | Discutir a necessidade da mudança e ouvir as preocupações do idoso. | Garantir aceitação e compreensão. |
| Visitar instituições | Escolher a casa de repouso junto com o idoso. | Envolver o idoso na decisão. |
| Personalizar o novo espaço | Levar objetos pessoais que trazem conforto e pertencimento. | Tornar o ambiente familiar e acolhedor. |
| Acompanhar a adaptação | Visitar frequentemente e participar de atividades da casa de repouso. | Reduzir a sensação de abandono. |
| Oferecer suporte psicológico | Contar com profissionais para ajudar na aceitação emocional. | Diminuir o impacto emocional. |
A mudança para uma casa de repouso pode ser uma experiência positiva se conduzida com planejamento, diálogo e empatia. O envolvimento do idoso na escolha e a preparação emocional e prática são fatores decisivos para uma transição suave.
O papel da família é fundamental: além de proporcionar suporte emocional, deve garantir que o idoso continue se sentindo amado e valorizado.
Com os passos abordados neste artigo, você estará mais preparado para enfrentar esse momento de forma assertiva e compassiva, mas também estamos à disposição para auxiliá-lo nesta mudança. Entre em contato para conhecer nossas casas.


