Falar sobre dinheiro é essencial em qualquer fase da vida, mas o planejamento financeiro na terceira idade ganha um peso ainda maior. Após a aposentadoria ou a redução das atividades profissionais, muitos idosos enfrentam mudanças de renda, novos gastos com saúde e o desafio de manter a qualidade de vida com segurança e independência.
Com organização e informação, é possível manter o equilíbrio financeiro, evitar dívidas e até realizar sonhos nessa fase. Neste artigo, você vai entender por que o planejamento financeiro é tão importante na terceira idade, conhecer dicas práticas para organizar as finanças e aprender como apoiar um familiar idoso nesse processo.
Por que o planejamento financeiro é tão importante na terceira idade?
Envelhecer com tranquilidade exige mais do que cuidar da saúde física e emocional — também é necessário cuidar da saúde financeira. Nesta etapa, a renda tende a diminuir, enquanto os gastos com saúde, moradia assistida e segurança costumam aumentar.
Além disso, muitos idosos se tornam vulneráveis a golpes financeiros, assédios de crédito ou má gestão do próprio dinheiro por conta de limitações cognitivas, emocionais ou até da solidão.
Um bom planejamento financeiro garante autonomia, segurança e dignidade para viver essa fase com mais liberdade.
Principais desafios financeiros enfrentados por idosos:
- Redução da renda com a aposentadoria
- Aumento de gastos com medicamentos e plano de saúde
- Dificuldade de lidar com tecnologia bancária
- Endividamento por empréstimos ou cartões de crédito
- Falta de reserva para imprevistos
- Golpes financeiros e fraudes bancárias
Como organizar as finanças na terceira idade: 7 dicas práticas
A seguir, veja passos simples e eficazes para organizar o orçamento, evitar dívidas e garantir estabilidade financeira para o idoso e sua família.
1. conheça e controle todos os gastos mensais
O primeiro passo para o equilíbrio financeiro é entender para onde o dinheiro está indo. Anote todas as despesas fixas (aluguel, plano de saúde, medicamentos, alimentação) e variáveis (lazer, presentes, transporte).
Dica: Use planilhas simples ou aplicativos com visual intuitivo. Se o idoso não estiver familiarizado, peça ajuda de um familiar ou profissional.
2. evite o acúmulo de dívidas com crédito fácil
Cartões de crédito, empréstimos consignados e compras parceladas podem parecer vantajosos, mas geram juros altos e perda de controle financeiro. Muitos idosos são abordados por bancos ou lojas com ofertas de crédito que, na prática, prejudicam o orçamento.
Atenção: Oriente o idoso sobre os riscos e avalie a real necessidade de parcelamentos ou financiamentos.
3. mantenha uma reserva de emergência
Ter um valor guardado para imprevistos é essencial — especialmente na terceira idade, quando problemas de saúde podem surgir repentinamente.
Recomendação: guardar, aos poucos, o equivalente a 3 a 6 meses de despesas mensais em uma aplicação segura e de fácil acesso, como poupança ou Tesouro Selic.
4. atualize ou crie um planejamento sucessório
Falar sobre o futuro é um ato de cuidado. Organizar documentos, fazer um testamento ou definir um inventário são medidas que evitam conflitos familiares e garantem que a vontade do idoso seja respeitada.
Inclua nesse planejamento:
- Testamento
- Procuração (simples ou pública)
- Declaração de bens
- Curatela (em caso de limitação de discernimento)
Um advogado especializado em direito do idoso pode ajudar nesse processo.
5. escolha com atenção planos de saúde e residenciais
Essas são despesas significativas e muitas vezes inevitáveis. Por isso, é importante pesquisar bem antes de contratar um plano de saúde, um cuidador ou uma casa de repouso.
Dica: compare coberturas, preços, reputação das empresas e o que está incluído no valor mensal. Um bom residencial sênior, por exemplo, pode oferecer serviços integrados que reduzem outras despesas (como alimentação, medicação, transporte e atividades).
6. evite transferir a gestão financeira para terceiros sem critério
Infelizmente, há muitos casos de abuso financeiro envolvendo familiares ou cuidadores. Por isso, só transfira a responsabilidade financeira com acompanhamento legal e de confiança.
Em casos de demência, Alzheimer ou perda da capacidade de julgamento, pode ser necessário nomear um curador judicial, seguindo critérios legais.
7. promova educação financeira na família
O planejamento financeiro na terceira idade deve envolver também os filhos e familiares próximos. O ideal é que todos compreendam o orçamento, ajudem a evitar abusos e incentivem decisões conscientes.
Sugestão: promover conversas periódicas sobre orçamento, expectativas e prioridades. Essa transparência evita mal-entendidos e garante o bem-estar coletivo.
o papel da família no apoio financeiro ao idoso
Muitos idosos ainda carregam o peso emocional de “não querer ser um fardo”. Por isso, o acolhimento familiar é fundamental para que eles se sintam seguros e apoiados, mesmo quando há necessidade de ajuda.
A participação dos filhos não significa tirar a autonomia do idoso, mas sim ajudá-lo a mantê-la com mais tranquilidade. Isso pode envolver:
- Ajudar com pagamentos online
- Orientar sobre possíveis golpes
- Acompanhar revisões de contratos
- Apoiar na escolha de um residencial sênior com bom custo-benefício
envelhecer com segurança também é cuidar do dinheiro
Cuidar da saúde financeira é parte do envelhecimento saudável. Com organização, informação e apoio, é possível ter uma terceira idade leve, digna e livre de surpresas desagradáveis.
Na Felita, acreditamos que qualidade de vida também passa pelas boas decisões financeiras. Por isso, oferecemos suporte para que famílias escolham residenciais com estrutura, cuidado especializado e valores transparentes — respeitando o orçamento e as necessidades de cada idoso.
Conheça mais sobre a Felita e veja como podemos ajudar sua família a encontrar soluções seguras e equilibradas para essa nova fase.


