Efeitos da COVID-19 nos cuidados com a Terceira Idade: adaptações mantidas pelos residenciais Felita

A pandemia de COVID-19 trouxe desafios inéditos para a sociedade, e um dos grupos mais afetados foi, sem dúvida, a terceira idade. Os idosos, especialmente aqueles com comorbidades, estiveram mais vulneráveis ao vírus, o que gerou um impacto profundo na forma como os cuidados geriátricos são prestados hoje. Com a aceleração da vacinação e a evolução no controle do vírus, os cuidados com os idosos também passaram por uma adaptação significativa, tanto em casas de repouso quanto em residenciais credenciados.

Aqui vamos explorar como esses cuidados foram afetados pela pandemia e como instituições, como a Felita, se ajustaram para garantir a segurança e o bem-estar dos idosos.

O impacto da Pandemia de COVID-19 nos idosos

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as pessoas com mais de 60 anos apresentam um risco significativamente maior de complicações graves e morte por COVID-19. Estudos realizados durante os picos da pandemia revelaram que os idosos foram responsáveis por uma grande parte das hospitalizações e óbitos. Além disso, as comorbidades mais prevalentes na terceira idade, como doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão, elevaram ainda mais os riscos.

A pandemia de COVID-19 não apenas afetou fisicamente os idosos, mas também trouxe consequências psicológicas graves. O isolamento social, o medo do contágio e as restrições nas visitas familiares causaram muitos impactos emocionais, como a intensificação da ansiedade, depressão e solidão. A interrupção das rotinas habituais, a falta de socialização e a sensação de vulnerabilidade resultaram em um aumento significativo nos casos de distúrbios mentais entre os mais velhos.

Como as instituições de cuidados se adaptaram?

Com a crescente preocupação em proteger os idosos, muitas instituições de cuidados, como a Felita, se adaptaram rapidamente para enfrentar os desafios impostos pela pandemia. Um dos primeiros passos foi o reforço das medidas de segurança e higiene, como a implementação protocolos rigorosos de controle de infecção, incluindo:

  • Testagem constante: todos os funcionários e residentes eram testados regularmente para detectar o COVID-19, mesmo na ausência de sintomas.
  • Controle de acesso: foi estabelecido um sistema de controle rígido de visitas, com visitas agendadas e regras específicas sobre o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs).
  • Higienização intensiva: aumentou a frequência de limpeza e desinfecção das áreas comuns, incluindo corredores, salas de convivência e quartos dos residentes.
  • Equipamentos de proteção: fornecimento de máscaras, luvas e outros EPIs, tanto para os funcionários quanto para os visitantes, sempre que necessário.

Além disso, a Felita investiu em treinamento especializado para seus profissionais, garantindo que todos estivessem preparados para lidar com as mudanças inesperadas e as novas normas de segurança.

A importância da telemedicina e da comunicação remota

A pandemia também acelerou a adoção da telemedicina, especialmente em instituições de cuidados com idosos. Durante o auge das restrições, muitas consultas médicas e acompanhamento terapêutico foram realizados de forma remota. Isso garantiu que os idosos continuassem a receber os cuidados necessários sem a necessidade de sair de seus ambientes seguros, minimizando o risco de contágio.

Ademais, a comunicação remota entre os residentes e suas famílias foi outra medida fundamental para amenizar o impacto do isolamento social. A Felita, por exemplo, implementou plataformas digitais que permitiram que os familiares se conectassem com seus entes queridos por meio de videochamadas, proporcionando momentos de interação e conforto emocional, essenciais para o bem-estar mental dos idosos.

O papel dos residenciais credenciados na pandemia

Os residenciais credenciados desempenham um papel crucial no cuidado de idosos, especialmente aqueles que não têm familiares próximos ou capacidade de se manter em casa. Durante a pandemia, essas instituições foram desafiadas a adaptar seus serviços para garantir a segurança e o bem-estar dos idosos, ao mesmo tempo em que mantinham a qualidade do atendimento.

Algumas das principais adaptações realizadas incluem:

  1. Adoção de protocolos de segurança rigorosos: Com a necessidade de proteger os idosos da infecção pelo COVID-19, os residenciais credenciados, como a Felita, implementaram protocolos mais rigorosos de controle sanitário e distanciamento social.
  2. Cuidados personalizados: A atenção às necessidades individuais dos residentes se tornou ainda mais essencial. Muitos idosos apresentaram problemas de saúde agravados pelo estresse da pandemia, como aumento da pressão arterial e agravamento de condições respiratórias. Profissionais especializados foram treinados para adaptar o atendimento conforme as novas demandas.
  3. Reestruturação das atividades de lazer e convivência: Com as restrições, as atividades em grupo foram limitadas, mas a Felita e outros residenciais credenciados passaram a criar novas formas de entretenimento para os idosos. Desde terapias alternativas, como a musicoterapia, até atividades individuais adaptadas à nova realidade de distanciamento social, os cuidados com o bem-estar emocional dos residentes se tornaram uma prioridade.

O futuro pós-pandemia: como a situação está sendo controlada?

Graças aos avanços na vacinação contra a COVID-19, a situação da pandemia foi significativamente controlada, especialmente entre a população idosa. Dados recentes indicam que, após a implementação de programas de vacinação em massa, as taxas de infecção e hospitalização entre os idosos caíram drasticamente. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 90% da população idosa no Brasil já recebeu ao menos a primeira dose da vacina, o que contribuiu para reduzir o impacto do vírus nas casas de repouso e residenciais.

Além disso, estudos realizados em 2023 revelaram que a maioria dos idosos vacinados tem uma resposta imunológica robusta, o que proporciona uma maior proteção contra formas graves de COVID-19. A situação ainda exige cuidados, mas com o controle da pandemia, muitos dos protocolos de segurança, como o uso de EPIs em ambientes internos e a testagem frequente, começam a ser ajustados de acordo com a nova realidade.

Os cuidados com a terceira idade foram profundamente impactados pela pandemia de COVID-19, mas as instituições, como a Felita e os residenciais credenciados, demonstraram grande resiliência e adaptabilidade. Por meio de medidas rigorosas de controle sanitário, implementação de novas tecnologias, e priorização do bem-estar emocional dos idosos, essas instituições garantiram que os idosos tivessem o cuidado necessário durante esse período difícil.

Com o avanço da vacinação e o controle do vírus, os cuidados com a terceira idade estão se ajustando para um novo normal. No entanto, as lições aprendidas durante a pandemia, como a importância da tecnologia na comunicação e o cuidado com a saúde mental dos idosos, devem ser mantidas como parte do atendimento contínuo e aprimorado nas instituições de cuidados geriátricos.

Em um cenário de pós-pandemia, a segurança e o bem-estar dos idosos continuam a ser prioridades absolutas, e as instituições de cuidados continuam a desempenhar um papel fundamental nesse processo.

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