10 dicas para planejar financeiramente a longa permanência em uma casa de repouso

O número de idosos vem aumentando consideravelmente nas últimas décadas. No Brasil, passamos de 8,7% de idosos em 2000 para 15,6% em 2023. A expectativa de vida só aumenta!

É papel das famílias garantir os melhores cuidados e a qualidade de vida seus entes queridos na terceira idade. Uma das soluções encontradas pelos familiares é a permanência em uma casa de repouso, ou casa de convivência, que oferece toda a estrutura, suporte especializado e convivência social. No entanto, essa estrutura tem um custo e é preciso se planejar para não se apertar financeiramente no futuro.

Neste artigo, vamos orientá-lo com 10 dicas para se preparar financeiramente e viabilizar a longa permanência em uma casa de repouso, passaremos por custos, formas de planejamento e alternativas viáveis.

1. Entender os custos de uma Casa de Repouso

O primeiro passo é entender os custos associados à permanência em uma casa de repouso. Os valores podem variar consideravelmente dependendo de fatores como:

  • Localização: casas de repouso em grandes centros urbanos tendem a ser mais caras do que aquelas em regiões do interior.
  • Infraestrutura: instalações mais modernas e com maior conforto geralmente têm um custo mais elevado.
  • Serviços oferecidos: cuidados médicos especializados, terapia ocupacional, alimentação personalizada e atividades recreativas também podem impactar o preço final.
  • Grau de dependência do idoso: idosos que necessitam de cuidados intensivos (como assistência 24 horas) costumam gerar custos mais altos.

Então, é necessário fazer uma pesquisa detalhada dos valores praticados nas casas de repouso da região que você deseja para verificar se está dentro do orçamento mensal imaginado. Muitas oferecem visitas guiadas e informações detalhadas sobre preços, o que facilita a comparação.

2. Estabeleça um orçamento familiar

Após conhecer os custos, é hora de avaliar a saúde financeira da família. Siga estas etapas:

  • Analise as receitas e despesas: liste todas as fontes de renda e despesas fixas e variáveis.
  • Identifique possíveis cortes: avalie despesas que podem ser reduzidas ou eliminadas, como assinaturas não utilizadas ou gastos supérfluos.
  • Reserve um fundo exclusivo: crie uma conta específica para os custos da casa de convivência, garantindo que o dinheiro esteja sempre disponível para essa finalidade. Isso facilita o controle também.

3. Explore fontes de renda complementares

Em muitos casos, é necessário complementar a renda para viabilizar os custos. Algumas opções incluem:

  • Rendimentos de investimentos: considere investir em títulos de renda fixa, fundos imobiliários ou ações para gerar uma fonte de renda passiva.
  • Aluguel de imóveis: caso o idoso possua um imóvel que não esteja em uso, alugá-lo pode gerar uma renda extra expressiva.
  • Venda de bens: em situações mais urgentes, a venda de bens não essenciais pode ajudar a cobrir as despesas.

4. Verifique benefícios e auxílios disponíveis

Alguns idosos podem ter direito a benefícios que ajudam a reduzir os custos. Veja alguns:

  • Benefício de Prestação Continuada (BPC): garantido para idosos de baixa renda que não recebem aposentadoria.
  • Aposentadoria e pensões: esses valores podem ser destinados diretamente ao pagamento da casa de repouso.
  • Planos de saúde: alguns planos de saúde oferecem cobertura ou descontos em casas de repouso conveniadas.
  • Programas sociais: se informe sobre iniciativas municipais, estaduais ou federais que possam oferecer suporte financeiro ou serviços gratuitos.

5. Considere o seguro de cuidados de longo prazo

O seguro de cuidados de longo prazo é uma alternativa pouco conhecida, mas extremamente útil. Ele cobre despesas relacionadas a cuidados prolongados, como permanência em casas de repouso. Pesquise com antecedência, pois as condições de adesão podem variar conforme a idade e a saúde do idoso.

6. Planeje com antecedência

O planejamento financeiro deve começar o quanto antes. Isso permite:

  • Acumular uma reserva maior: Quanto mais cedo você começar, maior será o montante acumulado.
  • Evitar endividamento: famílias que planejam com antecedência têm menos chances de recorrer a empréstimos.
  • Explorar mais opções: com tempo, é possível avaliar mais alternativas e negociar condições melhores.

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